SAAEMB explica à população a importância da compra de madeira legal

Consumir madeira de origem legal é uma atividade consciente e ambientalmente responsável

O SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente) promove campanha sobre a comercialização de madeira legal. O objetivo é incentivar o setor da construção civil a consumir somente madeira de origem não predatória. A compra consciente garante a preservação das florestas: essenciais para a vida de todos.
De acordo com o diretor-executivo, André Luiz Severino da Silva, a madeira legal é aquela que cumpre todos os requisitos previstos na lei quanto à documentação exigida pelos órgãos ambientais seja: federal ou estadual e pode vir tanto de manejo florestal como de desmatamento, desde que autorizado pelos órgãos ambientais.
Ele também citou que a madeira certificada é aquela que não só tem a documentação de acordo com a lei, mas também que não degradam o meio ambiente e contribui para o desenvolvimento social e econômico das comunidades florestais. “O processo de certificação assegura a manutenção da floresta, por meio do manejo florestal, previsto em Lei, bem como o cumprimento da legislação trabalhista e a viabilidade econômica da atividade em longo prazo. Quando ocorre a exploração racional existe menos desperdício, sendo possível lucrar com a floresta por mais tempo”, comenta.
Silva reforçou que a decisão do consumidor na hora de comprar a madeira é fundamental no combate ao desmatamento. “Se todos os consumidores exigirem alguns documentos na hora da compra, estará forçando o mercado a atuar na legalidade e, assim, ajudará a diminuir o desmatamento irregular”, ao afirmar que o consumidor deve exigir que o lojista apresente o Cadastro Técnico Federal e emita um DOF (Documento de Origem Florestal), além da nota fiscal. “A nota fiscal é um documento que as pessoas já conhecem, porém, é importante pedir também na hora da compra para ver o Cadastro Técnico Federal e exigir o DOF. Essa decisão é a única forma de garantir que a madeira adquirida não venha de áreas irregulares”, explica.
Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovais) o consumidor precisa exigir na compra da madeira o DOF, documento necessário para o transporte da madeira. Esta preocupação evita que empresas mal intencionadas fiquem com um saldo fictício de madeira legal e tentem, desse modo, acobertar uma possível fraude.

O consumidor de madeira também tem responsabilidades
Para ter certeza de que a madeira a ser adquirida tem origem legal, todo consumidor deve seguir os passos abaixo:
Verifique a regularidade da empresa no Cadastro Técnico Federal (CTF);
Exija a Nota Fiscal, pois ela limita a possibilidade do comerciante criar falsos estoques;
Exija a DOF, o documento legal de origem florestal.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente.

SAAEMB conscientiza população sobre o uso racional da água

Cuidado! As atitudes impensadas sobre o consumo exagerado de água poderão refletir na falta do líquido mais saudável do mundo

Você já parou para pensar a quantidade de água que se gasta em casa? Se isso nunca aconteceu, agora é uma ótima oportunidade para efetuar esta reflexão. O Saaemb (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente) em comemoração ao Dia Internacional da Água, comemorado na última segunda-feira, 22, busca refletir sobre o consumo abusivo desse bem tão precioso: a água nossa de todos os dias.
De acordo com o diretor-executivo, André Luiz Severino da Silva, a primeira pergunta a ser feita: por onde começo? Segundo ele, a resposta é simples: comece pela sua residência, bem como se conscientizando que economizar é uma tarefa que deve ser aplicada o tempo todo. “Todos podem e devem fazer sua parte, porém é importante mudar os hábitos rotineiros, ou seja, muitas pessoas não se deram conta do uso abusivo que fazem da água”, explica.
Ele citou vários exemplos: tomar banhos demorados sem desligar o chuveiro na hora de ensaboar, escovar os dentes com a torneira aberta o tempo todo, lavar calçadas quando deveriam apenas varrê-las e o carro demoradamente. “A água é fonte da vida e o elo que une os seres humanos no planeta, por isso, as pessoas precisam prestar mais atenção as suas atitudes diárias, já que são atitudes pequenas que fazem a diferença”, afirma.
Em resposta as comemorações ao Dia Internacional da Água, o Secretário-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, afirmou que a água garante a melhoria da saúde materna e infantil, maior esperança de vida, segurança alimentar, desenvolvimento sustentável e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.
Conforme dados da ONU, cerca de 1,5 milhões de crianças com menos de cinco anos morrem anualmente devido à falta de higiene e acesso à água potável. O órgão também relata que o ideal seria consumir 110 litros por habitante ao dia, contudo, as capitais brasileiras consumem 150 livros, excedendo em 36%. Este número pode aumentar dependendo da consciência de cada brasileiro.
Se ainda não se convenceu da gravidade desse problema referente aos gastos de água. Um levamento realizado pelo Internacional Water Management Institute (Instituto Internacional de Gestão de Água) aponta que um futuro sem este líquido pode estar próximo. Se as mudanças de hábitos não forem repensadas e substituídas por atitudes racionais, ou seja, cerca de 1,8 bilhão de pessoas ficará sem água até 2025.
“Para que os hábitos saúdaveis possam fazer parte da vida das pessoas, é necessário que todos contribuam para a preservação da água. É importante ensinar os mais novos e os mais velhos também deem exemplos. Com essa preocupação e as pessoas bem orientadas, todo tornarão pessoas conscientes dos seus direitos e deveres”, finaliza.

SAAEMB promove palestras sobre Meio Ambiente a integrantes de projetos sociais

Percebe-se grande mudança no pensamento quando se trata de meio ambiente; o discurso ecológico deve ter a participação da comunidade
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Integrantes do projeto Renda Cidadã e Ação Jovem participaram no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de palestra com o engenheiro ambiental do SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município de Buritama), Ettore Zanin. O tema abordado foi a preservação ambiental.
Zanin explicou de que forma a população pode contribuir para não poluir o ar, rios e a cidade. Segundo ele, é importante evitar o descarte de óleo de cozinha usado na pia das casas e jogar papéis ou qualquer tipo de material em sacos plásticos. Ao tomar estes cuidados, evita-se o acúmulo de lixo nos bueiros – a coleta minimiza o entupimento de bueiros e a poluição de rios e lagoas.
Em relação à coleta, o engenheiro citou sobre a necessidade de separar o lixo orgânico do material reciclável – no município muitas famílias sobrevivem deste trabalho. “A política ambiental deve inserir a população como agente transformador ao lado do Poder Público. É dessa forma que entende-se política ambiental. Para ela ser efetiva exige a participação de todos para a garantia da qualidade de vida”, comenta.
Conforme a assistente social, Andréia Vedekim, a palestra foi de grande importância para o conhecimento e conscientização dos inseridos nos programas estaduais. “Pensar globalmente, agir localmente, é uma frase compartilhada quando se trata de meio ambiente”, ao afirmar que o CRAS procura promover palestras para aproximar os integrantes da realidade, sendo um mecanismo de informação e formação.
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Município Verde Azul
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Em um ranking de 645 municípios do Estado de São Paulo que aderiram ao Projeto Município Verde Azul, Buritama conseguiu a 7ª colocação, com a nota 93,69. Apenas 156 municípios foram certificados como Município Verde Azul no ano de 2009. A avaliação leva em conta o desempenho em dez diretivas que regem o projeto: esgoto tratado, lixo mínimo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho ambiental. As ações de Buritama foram avaliadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
É dessa forma que o prefeito Izair dos Santos Teixeira e o diretor-executivo do SAAEMB, André Luiz Severino da Silva, ambos buscaram trabalhar de forma ordenada, assim como bom aluno, o município se credencia como prioritário na obtenção de recursos públicos do governo de São Paulo. Lançado em 2007, o projeto tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista e agregar os municípios nas ações públicas de meio ambiente.